Descrição:
A pesquisa busca detalhar cada movimento dos escorpiões e entender seu comportamento neste verdadeiro "jogo de sedução" que é o acasalamento. Cada espécie tem uma conduta diferente, umas injetam veneno, outras não; umas são mais demoradas, outras agem rapidamente.
A pesquisa busca detalhar cada movimento dos escorpiões e entender seu comportamento neste verdadeiro "jogo de sedução" que é o acasalamento. Cada espécie tem uma conduta diferente, umas injetam veneno, outras não; umas são mais demoradas, outras agem rapidamente.
Vídeo entitulado A corte do Tityus bahiensis - o escorpião-marrom, relata estudo feito pelo departamento de Zoologia da USP (IB USP), por Sabrina Outeda, Jorge Ricardo Pinto da Rocha, Humberto Y. Yamaguti, e traz em fases detalhadas, como é realizada a corte nessa espécie.
É um vídeo interessante de 4min, e como cita a descrição, auxilia bastante o estudo e entendimento reprodutivo dos aracnídeos. Vale a pena assistir.
Tityus bahiensis
Se distribuem pelos Estados BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RJ, RG, SC e SP, além do Paraguai e Argentina. O tamanho destes indivíduos varia de 5,5 a 7 cm. Seu nome popular deriva da coloração marrom avermelhada que apresentam. O cefalotórax e o abdome são mais escuros, e as pernas e pedipalpos possuem manchas. Na cauda, o 4° e 5° segmentos são mais escuros que os demais.
Alimentação
O Tityus bahiensis costuma se alimentar de baratas, grilos, tenébrios, aranhas, e até larvas de insetos.
Comportamento
Em geral não são tão agressivos, mas uma agressividade notável existe
em femêas grávidas e principalmente quando carregam os filhotes nas
costas. Quando perturbada, ela movimenta sua cauda sobre seu corpo,
balançando-a, num gesto de alerta para predadores. Quando machos são
perturbados eles, de início, fogem, mas se a perturbação persistir, ele
não hesita em picar.
Veneno
O Seu veneno é neurotóxico, age sobre o sistema nervoso, mais
precisamente no bulbo, muitas vezes levando o indivíduo, se nao tratado,
ao óbito por paralisia respiratória. A esperança de vida de uma criança
picada por um Tityus Bahiensis e de 2 horas. Em caso de uma criança
gorda, 15 minutos. O tratamento inclui soro antiescorpiônico e soro
antiaracnídico. Seu veneno só não é mais potente que o do Escorpião
amarelo (Tityus serrulatus) pois costuma inocular menos veneno. Ou seja, o veneno é praticamente o mesmo.
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